segunda-feira, 23 de novembro de 2009

CAÇADA DE 21 DE NOVEMBRO

Convocado em tempo útil pela matriarca familiar (sogra) para uma acção ambientalista- apanha da azeitona- estava muito longe de pensar que teria de escrever algumas linhas sobre mais uma jornada de caça na nossa associação .
Tarefa dificil uma vez que pelo facto de não estar presente não pude constatar,no local, as peripécias que sempre acontecem.
O dia, o de ontem, 21 de Novembro, na minha perspectiva “ambientalista” apresentou-se propicio para ambas as actividades embora com algumas “ameaças” dos meteorologistas, confirmadas por umas nuvenzinhas algo ameaçadoras.
E, na terra dos três A’s, bons Ares, boas Águas e bom Azeite, enquanto o repórter de ocasião se dedicava paulatinamente à actividade agrícola, os companheiros de muitos kilómetros percorriam porfiadamente as encostas do Ocrêza tentando alcançar algumas daquelas bravissímas alectoris rufa, vulgarmente conhecidas como Perdiz vermelha.
A jornada foi dificil, só quem conhece aquelas barreiras sabe o “petisco” que enfrentamos quando por lá damos as nossas caminhadas cinegéticas.

Embora poucos, os corajosos confrades presentes, cheios de orgulho e boa disposição, lá cumpriram a sua aventura e, com maior ou menor dificuldade chegaram ao fim. E, não fora um daqueles recos selvagens que por ali deambulam pouco mais haveria para contar mas,vamos aos factos:
Então não querem lá ver que agora também temos um grupo de forcados!!!!!! Pois é…. Segundo fontes geralmente bem informadas a dada altura da caçada , o nosso andarilho mor (J Xisto) e o nosso especialista em GPS (Sousa) foram avistados a tentar fazer uma clássica pega de cernelha ao dito reco!!!!!! , rezam as crónicas locais que técnicamente a acção foi bem executada e se não fossem alguns pequenos pormenores teriam apanhado o bicho à mão. Caçador é caçador e não há volta a dar a tal sina!!!!!.
Seguiu-se o almoço,grão com bacalhau, farto como sempre e devidamente acompanhado pela boa disposição dos convivas que não deixaram os seus pratos por garfos alheios.

No final …….. o cafézinho e o tal bolo de mel.
Quanto a mim , chamado telefónicamente à última hora e já depois de ter almoçado, foi com o maior prazer que me desloquei ao local de almoço para fazer o registo fotográfico do acontecimento regressando posteriormente à propriedade familiar onde, para além de alguns sacos da preciosa azeitona, apnhei uma valente molha.
Roam-se de inveja os que não estiveram presentes!!!!!!! E, aquele abraço para todos aqueles que fazem o favor de ser meus amigos.

Disse:

zg


AQUI AINDA SE PODE VER O FAMOSO BOLO DE MEL

OLHA QUEM CÁ ESTÁ, AINDA SE LEMBRA DE NÓS!

O CONVIVIO COM OS PROPRIETÁRIOS É SEMPRE IMPORTANTE.

TODA A MALTA REUNIDA PARA O BACALHAU COM GRÃO.


ESTE AMIGO VAI SER OPERADO , DESEJO QUE CORRA TUDO MUITO BEM E QUE EM BREVE POSSA ESTAR NA NOSSA COMPANHIA, BOA SORTE JÚLIO, EM NOME DE TODOS NÓS.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

CAÇADA DE 15 DE NOVEMBRO

Face à impossibilidade do repórter oficial (José Reizinho) não poder comparecer, hoje 15/11/09, pensei poder ser capaz de o substituir tomando a meu cargo o registo,
visual e escrito, de mais uma jornada de caça da mais antiga Associação de Caçadores do nosso concelho - Associação de Caçadores do Concelho de Mação.
Considerando as previsões, o dia seria claramente propício à pacatez de uma lareira, devidamente apetrechada com lenha alentejana e enchidos caseiros dos tais “recos” que tanto trabalho dão a quem deles cuida.
Mas, enfrentando as previsões, aparentemente confirmadas pelas fotos à saída de casa e com o orgulho de quem pensa que no local de trabalho é que se espera, avancei e….percorridos alguns metros, poucos, a primeira contrariedade. Não trouxe a arma!?
Grande caçador……. Máquina fotográfica não falta! A arma? Ficou em casa!
Tudo isto seria um pormenor se, depois de retornar ao domicílio para corrigir o erro, não tivesse volvidos alguns metros (bem mais crescidinhos) de retornar para, desta vez, recolher as munições que, tal como a arma, repousavam calmamente numa qualquer prateleira do lar do repórter substituto..
Enfim a vida é feita de contratempos que, neste caso e face ao atraso, apenas deu origem ao pagamento da multa (1 grade de "mines" frescas no final da jornada).
Como sempre tudo decorreu em conformidade com as nossas habituais práticas, muito mato, esperas muito activas e sem dar hipóteses aos “pássaros” de se deslocarem para a escola do Vale da Gama.
Resultado final 14 perdizes, uma lebre (macho velho!?) e um orelhudo que não foi suficientemente rápido para escapar.

Depois foi o convívio, como sempre sereno embora com algumas trocas de “galhardetes”entre AMIGOS, por vezes de gerações muito diferentes, mas que com a força da amizade construída em incontáveis jornadas cinegéticas tudo aceitam e conseguem, contra todos os que não entendem os ideais do associativismo, mostrar que quando cada um de nós dá o que pode somos capaz de construir um “ mundo” mais humano e menos egoísta.
Como nota final não posso deixar de referir um lamentável acontecimento: a morte de um dos nossos cães de caça.
Se é certo que uma vida humana perdida é uma perda irreparável, a vida de um dos nossos companheiros de caça (cão/cadela), inocente, leal e companheiro de tantas jornadas é um rude golpe para todos nós e prova que muitos humanos, ditos racionais, continuam a tomar atitudes irracionais, que voluntária ou involuntariamente acabam por MATAR, por envenenamento, os nossos leais amigos.
Hoje aconteceu e aqui fica o registo e o meu lamento pela irracionalidade do ser humano.

Zg

QUE BELA VISÃO PARA UM FINAL DE CAÇADA, AVIZINHAVA-SE UM BOM RESTO DE TARDE.

UMA MESA BEM COMPOSTA

O PESSOAL ESTÁ SATISFEITO

UMA CARA NOVA NA MESA, TEM DE SER BEM TRATADO.

AINDA SE ENCONTRAM ALGUNS DESTES AO FIM DE TANTAS JORNADAS DE CAÇA.


P.S. Esta reportagem tanto fotográfica como escrita esteve a carga do repórter fotográfico Zé G. a ele o meu muito obrigado.

GRANDE REPORTAGEM

Como todos podem verificar na reportagem sobre a caçada de 15 de Novembro,o autor não é o de sempre, mas acrescento que é muito melhor que eu na narração da crónica do dia. Na minha opinião e vale o que vale está excelentemente relatada.
Aproveito somente a oportunidade para repudiar com todas as minhas forças o acto cobarde que alguém andou a fazer,deitar veneno no monte é vergonhoso e de baixa moral pois fazem que qualquer animal, seja cão, raposa ou até javali seja morto. Não há perdão para quem assim actua e desde já o digo que se algum dia esse tipo for descoberto, que seja entregue ás autoridades e tenha o castigo que merece.


QUE A MORTE DESTA CADELINHA SEJA A ÚLTIMA E QUE O CULPADO POSSA SER APANHADO E JULGADO POR ESTE CRIME COBARDE.

sábado, 14 de novembro de 2009

DIA DE CAÇA AOS COELHOS COM ACOMPANHAMENTO

Se porventura os caçadores tivessem juízo, além de haver bastante mais caça, haveria também de valer alguma coisa as previsões meteorológicas que apontavam forte
vendaval acompanhadas de grandes aguaceiros para o dia de quinta-feira 12 de Novembro, não era decerto dia de caça, mas ainda assim nos juntámos para uma caçada aos coelhos na reserva municipal de Riba-Tâmega, Livração, foram eles J.R., J.M.G. e A.M., os três estarolas. Escusado será dizer que passado uns minutos de estarmos no monte já éramos uns autênticos pintos, mas esforçados, pois os cães também caçam sem se incomodarem com a chuva, temos pois de dar o exemplo.
Mas não fosse a forte chuva, a dureza do monte, alguma incapacidade física e o resultado final poderia ser outro completamente diferente, além do “flanelas” que o A. M. matou com um disparo de se lhe tirar o chapéu, (fica registado para a posteridade na nossa memória), teríamos trazido pelo menos mais um ou até dois, já que os cães fizeram dentro do possível o trabalho que lhes competia, quem falha somos nós o material tem sempre razão, diz-se.
Digo-vos eu também que o material que vi a caçar é material de primeira com uma podenguinha novinha a destacar-se dos demais cães, irá de certeza dar cartas a todos num futuro bem próximo, que tenha sorte e o seu dono também.
Cerca do meio-dia deixamos o monte encharcados, mas satisfeitos, tratamos de enfarpelar roupa seca e fomos almoçar á “Taberna da Cruz” onde comemos umas boas costeletas de vitela assada na brasa acompanhada de vinho verde tinto e branco, tudo muito bom, fica a promessa de voltar numa próxima oportunidade.
Mas a grande surpresa estava guardada para o jantar, íamos comer uns faisões e perdizes feitas no pote, sim no pote de ferro como o faziam os nossos avós, a verdadeira cozinha tradicional na sua forma mais pura. Depenadas as ditas, foram preparadas da forma que só um transmontano sabe fazer, (bom um beirão ou alentejano também dariam um jeito). Passadas primeiro pela grelha em cima das brasas para secar, são de seguida metidas no pote onde já ferve o azeite (do extra-virgem pois claro), e rugem-se bem, cobrem-se com bastante cebola e rega-se com um bom vinho branco (primeiro prova-se o vinho, claro!), os temperos é a gosto e também um pouco do segredo da coisa. Mas digo-vos que é de se lhe tirar o chapéu, um petisco como não se vê em qualquer bom restaurante, nem desses da cozinha tradicional, experimentem e digam qualquer coisa.
Foi assim que reunimos á volta de uma mesa uma dúzia (mais ou menos) de amigos que trataram de não deixar que se estragasse nem um bocado de perdiz ou de faisão, tal estava a comida. Comeu-se e também se bebeu que o vinhinho não era nada mau, mas principalmente confraternizou-se, falamos daquilo que mais gostamos, caça claro. No final já com a noite bem entrada é que são elas que amanhã é dia de pica boi. Fica a vontade e o pensamento já na próxima vez que nos iremos reunir, fazem falta é as perdizes mas se Deus quiser e os tiros forem certeiros decerto elas não faltarão para mais uma vez irmos caçar aos coelhos com acompanhamento.
Obrigado a todos e até á próxima, saudações cinegéticas.


A VER COMO SE DÁ O JEITO AOS PÁSSAROS E Á FOGUEIRA.

NUNCA SE PODE DEIXAR PEGAR AO FUNDO DA PANELA, SEMPRE A MEXER.

AQUI É QUE ESTÁ O SEGREDO BEM GUARDADO.

A PARTE DE CIMA DA MESA

E A PARTE DE BAIXO DA MESA, DIFERENÇAS? NENHUMAS NÃO É.

OS TIOZINDO COMEÇA A ACOMPANHAR, FORÇA E SAÚDE DESEJAMOS TODOS.

A PROVAR O RESULTADO DA SUA CONFECÇÃO,-ESTÃO BOAS SIM SENHOR.

QUE BOM QUE ESTÁ O JANTAR.

O POTE SEMPRE FUMEGANTE AGUENTA AS INVESTIDAS DE TODOS.

E ESTAS BATATAS ASSADAS NA BRASA COM AZEITE, BOAS.

AFINAL AINDA HÁ UNS COELHOS NA MUNICIPAL PENSA O PRESIDENTE.

PERDIZ E FAISÃO NO POTE DE FERRO


terça-feira, 10 de novembro de 2009

CAÇADA DE DIA 07 DE NOVEMBRO 2009

Dia 07 de Novembro a caçada começou cedo. Ao contrário de outros dias fomos os primeiros a chegar ao centro de convívio de Avessada, eram isto 06h30 da madrugada.
Tudo isto porque o Sr. José I. não tem confiança na viatura e embora o Zé C., o Luís B., o José B. e eu próprio lhe dissesse-mos que eram só 120 km. uma hora e meia bastava para a viagem, já que a estrada era boa e de madrugada andam poucos carros a circular, mas aqui d’El-Rei que não, que eram precisas bem umas duas horas ou até mais e vai assim às 04h15 já estava o pessoal de pé para partir às 04h30.
Como podem ver os resultados surgem depois, já que com o passar da manhã e andados uns bons kms. a subir cabeços, a rasgar esteva e tojo, o corpo começa a ressentir-se e as perdizes confiantes nas suas faculdades e no cansaço dos caçadores lançam-se em voos rasantes sobre a linha de atiradores e passam incólumes, nalgumas das rasantes só faltou tirarem o chapéu a um ou outro, falta de sono provoca atrasos nas reacções.
Dia durinho com algum calor mas com o Luís B. a abrir as hostilidades, resultado de uma bonita paragem do seu pointer, ainda novo mas com bom nariz e capacidade de cobro, e, seguiram-se mais uns bonitos lances de caça, como resultado disso no final apresentaram-se no “tableau de chasse”, 23 perdizes, tantas como os participantes da caçada, e, como tem sido apanágio das nossas jornadas cinegéticas, no final cada participante tem direito a uma peça de caça, bons princípios nos regem e sabemos honrar os nossos sócios e os nossos convidados.

Fica só mais esta informação da parte do nosso Exmo. Sr. Presidente para o facto de se adquirir material de protecção que se mostra realmente necessário para enfrentar a dureza dos matagais e tojais que grasssam pelos nosso campos, fica a foto como exemplo daquilo que é o equipamento.
No que á parte da degustação diz respeito, houve e mais uma vez excelentemente confeccionada pelo Sr. César a saborosíssima “Sopa de Peixe”, acompanhada pelo peixe frito como mandam as normas, fininho e bem fritinho, com alho por cima para lhe dar sabor, estava de se lhe tirar o chapéu, um opíparo manjar, bem-haja a quem assim cozinha.
As sobremesas foram á base de queijo da região, bolo de mel, café e uma excelente aguardente de medronho da zona de Oleiros, estava tudo bom e do melhor.
Mais um dia bem passado em excelente companhia, caça, lances, caçadores e cães, tudo a trabalhar ao melhor nível, para o próximo domingo lá estarão todos para mais uma jornada, desta vez não poderei estar com bastante pena, mas enfim não se pode ir a todas, não è?
Até á próxima, saudações cinegéticas.

A MAIS JOVEM PROMESSA E FUTURA CAÇADORA. UM DIA ESTARÁS TAMBÉM TU A RECEBER A CAÇA TAL COMO AGORA A DIVIDES COM TANTA ALEGRIA!


UM CAÇADOR COM MÉRITOS INTERNACIONAIS

FAZ FALTA VIR MAIS VEZES E SE POSSÍVEL ACOMPANHADO

ATÉ TE FICA BEM, SÓ FALTOU UMA COM A LEBRE

DOIS CAMARADAS DE CAÇA DO MELHOR QUE HÁ NO ALENTEJO

COMO DISSE TODOS TÊM A SUA PARTE

ESSA NÃO TE TIROU O CHAPÉU?

E TU NÃO TENS NENHUMA, EU JÁ TE VI COM "ELA"

ATÉ PARECE QUE DORME

ESTAVA A VER QUE ME ESCAPAVAS

DUAS GERAÇÕES DE CAÇADORES AVÔ E NETO

FICA-TE BEM ESSA PERDIZ NA MÃO, MAS FICAVA-TE MELHOR O COELHO.

AS NOVAS FERAS PARA OS COELHOS E NÃO SÓ.