quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO DE 2011


A Associação de Caçadores do Concelho de Mação, deseja a todos os sócios e amigos, os votos de um Santo e Feliz Natal, bem como um Ano Novo próspero e pleno de satisfações, tanto no plano venatório como pessoal.

MONTARIA EM PENHASCOSO

No dia marcado lá nos apresentamos para a primeira montaria do ano em Penhascoso.
Muitos convivas presentes, entre amigos e conhecidos, éramos perto de 100
pessoas, uns caçadores, outros acompanhantes, um dia de festa, como devem ser os dias de montaria.
Com a máquina completamente oleada, as inscrições foram-se sucedendo num ritmo que antevia uma ida para a mancha ainda cedo, não fossem aqueles que não sabem assumir os compromissos, ainda se tem muita consideração por algumas pessoas, e são essas as primeiras a falhar, fica o recado dado.
O taco esteve á altura das exigências, ficando os monteiros com os estômagos confortados para aguentar as três horas previstas para dar a volta á mancha com as matilhas.
Partimos para a mancha e fomos colocados com uma precisão de fazer inveja a qualquer montaria por esse país fora, os postores são os próprios caçadores que sendo conhecedores dos terrenos, vão com os seus veículos de todo-o-terreno, ou acompanhando que os tem, e assim se colocaram todas as portas, com disciplina e sem muitos espalhafatos.
As matilhas entraram na mancha assim que receberam orientações de que a mesma estava fechada. Não decorreu muito tempo até se começarem a ouvir as primeiras ladras, que, diga-se, foram uma constante até ao final da monatria, sinal evidente da existência de porcos com fartura. Estava um dia de vento muito forte e entrava muito ar na mancha, talvez por isso os porcos se mostrassem muito renitentes em sair às portas, os seus finos narizes avisavam que por aquelas bandas havia pessoas que tinham tirado o dia para lhes fazer a “folha”. Mas fosse esse o principal motivo, outro houve em meu entender, que decidiu o resultado da montaria.
Os cães de pergaminhos firmados, ou não conhecesse eu os matilheiros de outras cegadas, foram bons a encontrar e perseguir os porcos, faltou foi dente, daqueles que ou sai o porco, vai às portas e morre a tiro, ou fica e morre com um palmo de aço nas costelas. O resultado final para os cães foi mau, houve muitos feridos e penso que um morto, cara despesa para tão nobres animais que não desistem perante tão duros adversários, para nos dar alegrias e emoções desta natureza.
Já a montaria ia na sua curva final quando veio um porquito dar um passeio pela zona da minha porta e pela do Jorge, mando-lhe um tiro, que saiu um pouco traseiro, tendo-lhe ficado cravado num presunto de trás, seguindo na direcção do Jorge que lhe enfia mais um tiro nas costelas, e não o secou logo ali porque a carabina encravou, foi rematado mais á frente por outro Monteiro.
Saldo final apresentado no quadro de caça de seis javalis, sendo dois navalheiros e quatro porcas. Um resultado que poderia ser mais substantivo se os cães tivessem mais força para forçar os porcos a sair para fora da mancha.
Um dia bem passado em boa companhia, sem acidentes a lamentar, excepto os dos nossos amigos caninos, boa comida, com o porco no espeto a resolver o problema que já todos sentíamos às cinco da tarde.
Uma nota final, somente para dizer
que daqueles porcos que se viam á volta da zona industrial de Mação, agora andam lá menos seis. Certamente no número total daqueles que vieram com a vaga de frio isso não se fará sentir, mas é para dizer que devagar chegamos lá, é só uma questão de nos deixarem.
Bem ajam e até dia 22 de Janeiro de 2011, no mesmo local às oito e meia (08H30).
Bom Natal e Boas Festas de Ano Novo.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

FESTA DOS CAÇADORES DO NORTE MACEDO DE CAVALEIROS


Vai realizar-se no último fim-de-semana de Janeiro de 2011, em Macedo de Cavaleiros a XVII festa dos caçadores do norte e conjuntamente a XV feira da caça e V feira do turismo.
Como é do conhecimento de todos , este fim-de-semana será repleto de eventos no local, tais como, largadas, provas de cães e as famosas montarias do nordeste transmontano.
São razões mais que suficientes para que vamos passar uns dias diferentes na companhia das gentes de Trás-os-Montes.
Deixo-vos o programa das festas para que se possam decidir pelo dia ou dias em que se deslocará até á Terra Fria.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

INVASÃO DE JAVALIS SELVAGENS EM PENHASCOSO (ÚLTIMA HORA)

Elas estão a chegar cada vez em maior número, já se torna quase impossível andar pelo centro da freguesia sem tropeçar em algum.
Vejam os vídeos captados durante a tarde junto á zona industrial de Mação.
Tudo o que foi visto até hoje são meras coincidências.
Esperam-se resultados fabulosos no dia 18.
Vejam o vídeo.

sábado, 4 de dezembro de 2010

INVASÃO DE JAVALIS SELVAGENS

Devido á grande vaga de frio que tem assolado a Europa, tem-se verificado um anormal êxodo de animais. Este fenómeno, dizem os entendidos, só poderá ser explicado, não cientificamente, pois tal nunca foi verificado, mas somente tendo em conta as vagas de frio e vento gelado acompanhados de grandes chuvadas, anormais para a época, que justificarão tal fenómeno.
Como é do conhecimento de todos os caçadores, até esperado por muitos, as migrações de tordos e pombos, são hoje uma agradável visão nos nossos céus, mas o que foi ultimamente observado nos bosques, tanto de terras de “nuestros hermanos” e já dentro das nossas fronteiras, é algo que nos deixa perplexos, mas ao mesmo tempo radiantes de alegrias.
Isto porquê? Porque têm-se visto varas de javalis a dirigirem-se para Portugal, mais propriamente para a zona do concelho de Mação, e segundo últimas notícias, os animais têm ficado acamados e deambulado á noite pela freguesia de Penhascoso.
Este estado de coisas tem deixado preocupados os dirigentes da Zona de Caça Municipal do Penhascoso, que têm uma montaria marcada para o dia 18 de Dezembro, e, assim poderão ter sérios problemas de logística, ao nível de transporte de reses abatidas, pois com o elevado número de animais na zona poderão ver-se em apuros para a retirada das mesmas da zona da mancha no final da montaria.
Outro dos problemas que poderão surgir no futuro, é o das pessoas ficarem enjoadas de comer javali, levando ao extremo de se perder até o interesse pela sua caça, o que poria em causa as outras três montarias marcadas para os meses de Janeiro e Fevereiro.
Para terem uma ideia mais ou menos aproximada daquilo que relato, deixo apenso um vídeo feito nas últimas horas, que regista a passagem de um grande grupo (vara) de animais nas últimas horas, já bastante perto de Penhascoso, iriam a passar, segundo relatos dos observadores, junto do nó da A23, perto da saída para São José Das Matas.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

CAÇADA DE 21 DE NOVEMBRO

“O dia da revienga”
Para cumprir o último dia do calendário procuramos fazer algo de diferente.
Pena foi que alguns dos participantes não estivessem devidamente informados e o desfecho final seria outro, mas passemos aos factos.
O dia amanhece esplendoroso, queria que os nossos dias de caça terminassem de forma diferente ao que tinham começado, o início da caça foi inaugurado debaixo de uma chuvada enorme e com um vendaval que levava tudo pelos ares.
Assim para fecho das jornadas cinegéticas juntaram-se cerca de trinta amigalhaços, talvez o número mais elevado desta temporada.
A “revienga” estava lançada e só faltavam os pormenores, como sempre á última da hora, há-de falhar sempre qualquer coisa e aqui não foi diferente, uns sabiam da coisa e vinham preparados, outros nem por sombras o sonhavam, falta da organização, um ponto negativo.
Dois grupos se formaram, um para ir às perdizes, outro para o que viesse, parte-se para a zona a bater e começa a caçada.
Cães no terreno, uma grande algazarra com cães a pegarem nos “coelhos pretos” e a fugirem para fora da mancha, o grupo das perdizes a embaraçar-se com os “coelhos pretos” , e o grupo das esperas a falhar com os objectivos fixados, enfim tudo ao contrário.
Caça em abundância, tanto de aves como de bicharada da outra, no final veio para o monte somente sete (7) perdizes.
Um dia em que não se aproveitou nem caça menor, nem maior, e com todas as possibilidades de ser um dos dias melhores da temporada, a qualquer dos níveis, teria era de ser melhor planeado.
Fica aqui o reparo e de futuro mais cuidado.
Apraz-me dizer que foi bastante simpático da parte do pai do nosso Amigo e sócio Eng. Carlos Barata, o facto de ter trazido o seu acordeão, que com ele animou o pessoal depois do almoço, com algumas das “modas” que se tocavam no bailes de antigamente e que trouxeram boas recordações aos presentes, houvessem raparigas e estava feito o bailarico.
Quero também comunicar a todos os sócios, que tivemos ao almoço a presença do nosso querido amigo Eng. Armando Murta, após um grande período de recuperação, fruto de uma doença que o tem afectado bastante, mas que ele está a combater com todas as suas forças, superando com bravura e tenacidade esta fase menos boa da sua vida.
Força Armando, estamos todos contigo, esperamos ter-te a caçar entre nós brevemente.
Passou-se assim mais um dia, este foi decerto o mais triste dia de todos, porque foi o último dia de caça para a nossa Associação este ano. Esperemos que ainda possa haver uns dias aos tordos em 2011 e talvez uma montaria, aguardemos.
Até lá um abraço e continuarei a dar novidades do que se for passando no nosso concelho e com a malta conhecida, tanto nestas terras, bem como em outras onde formos indo.
J.R.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

CAÇADA DE DIA 13 DE NOVEMBRO

" VENTOS DO MONDEGO"
Este foi um dia de caça diferente dos demais, diferente porquê?
Porque tivemos na nossa companhia os nossos amigos de Formoselha, que vieram passar um dia de caçaria na nossa companhia, atrás das nossas perdizes, ou o que for.
Apresentou-se o dia numa forma excelente que até apetecia metermo-nos por esse campo fora durante horas e horas para exercitarmos o corpo e extasiarmo-nos com esta paixão que nos move fim-de-semana após fim-de-semana.
O espírito é este mesmo e damos assim inicio á caçada com uma linha de batedores de respeito, as portas hoje também estavam guarnecidas com atiradores de elite como no final viemos a comprovar.
Tardaram os primeiros tiros e quem abriria as hostilidades seria o nosso amigo Toco que cobrou uma perdiz num lance muito bonito.
As vermelhinhas aguentaram o que puderam lá no alto do cabeço, mas a persistência e a tenacidade dos nossos amigos que não se detiveram perante a dureza do monte, fizeram com que elas lhes saltassem á frente, um bonito bando de cerca de 20 perdizes, ainda há destes bandos mesmo decorridas várias jornadas de caça, tendo eles cobrado desse bando cerca de 6 perdizes. Lances bonitos com tiros de belo efeito, e com cobros bastante bem efectuados.
Com alguns tiros aos tordos, às perdizes e um ou outro coelho falhado lá se foi passando a manhã, continuávamos todos bastante animados porque as espécies cinegéticas teimavam em aparecer, nós também tínhamos vagar para lhes dar luta e continuamos.
Uma “bonita” raposa atravessou-se á frente do “Sousa” e digo-vos : - aquela não come mais nenhum coelho! Continua em forma este nosso amigalhaço.
Também aproveito para lançar um aviso ao Rui para que ensine os cães dele a respeitarem mais a caça, não querem lá ver que apanharam uma perdiz que andava a fazer dieta, já uma perdiz não pode ir ao "Póvoas" para fazer um regime que vem logo um cão engraçadinho estragar a dieta da bicha, enfim.Estiveram em grande os nossos amigos e todos eles livraram a sua grade, o mesmo não posso eu dizer, mas bonito é deixarmos que os nossos convidados se divirtam, senão numa próxima vez não queriam vir. Desculpas!
O quadro final da caçada apresentou 17 das vermelhas e 1 flanelas, troféu para todos, mais uma vez cumprimos os objectivos. Somos ou não os maiores? Claro que somos.
Mais uma manhã excelentemente passada, boa companhia, para rematar tivemos um almoço servido pelo nosso cozinheiro residente, que é o amigo César, á base de javali estufado com batata cozida, embora houvesse também prato de dieta, pois houve quem comesse uma latinha de atum com as ditas. O bolo de mel também apareceu no final e o café foi servido por um excelente empregado que só será comparado á moçoila de que nos falou o Prof. Gonçalves na sua crónica do dia 7 de Novembro.
Quero também deixar uma palavra de consolo aos nossos amigos e aos irmãos Gonçalves em particular que não puderam estar presentes na caçada, por afazeres pessoais e profissionais, não se preocupem, mais dias virão, Domingo há mais e contamos com vocês. Esperemos que os convidados não tenham dado por perdido o tempo que passaram na nossa companhia e ficamos a aguardar uma próxima visita que será porventura na próxima época cinegética, ou até antes, nunca se sabe. Para eles um obrigado muito especial, pela ajuda que nos deram e pela excelente forma como se integraram no seio dos caçadores da nossa Associação.
Até á próxima.
J. R.
















segunda-feira, 15 de novembro de 2010

CAÇADA DE 07 DE NOVEMBRO

Mação, 13/11/2010 - 20 horas e cinco minutos
Apesar das promessas dos nossos doutos meteorologistas, chuva a Norte, Sul, Leste, Oeste e ilhas, e sempre com o espirito de que" é no local de trabalho que se espera" preparámos atempadamente mais uma das nossas já celebres caminhadas. Vem isto a propósito de mais uma jornada de caça na nossa associação.
Com algum atraso, fruto da "ressaca" do Diogo, provocada por umas quantas oliveiras que resolveram produzir uma quantidade anormal das saborosas azeitonas galegas, e que o fizeram dormir como uma pedra, iniciámos a nossa viagem Mação-Avessada.
Dado o alerta ao nosso presidente, dando conta do atraso, fizemos uma curta paragem técnica nas bombas de gasolina de Mação para o cafézito matinal e alguns excepientes farmacêuticos para controlar a máquina. E foi neste local que, ainda algo embalados pelos braços de morfeu, mas já com a visão de lince de caçadores experimentados, nos deparámos com uma deusa. Não era grega, seria talvez oriunda de um país irmão : Loira, calção curto de onde emergiam duas soberbas colunas alvas, calmamente "pousada" numa daquelas cadeiras plásticas extraordináriamente confortáveis, era uma criatura graciosa (devidamente acompanhada pelo mestre), um monumento - 1,75 de altura, 115x95x110, seriam as medidas, tanto quanto pude observar, face à distância a que me encontrava. Eram 7.30 da manhã e qualquer nevoeiro que pudesse persistir, nos tais olhos de lince, desapareceu completamente.
Este preâmbulo, que nada tem a ver como a crónica da caçada de hoje, que o cronista de serviço (Reizinho) se encarregará de publicar,foi apenas um incidente de percurso e serviu-me de introdução a algumas linhas sobre a caçada do passado dia 7 do corrente que me vejo "obrigado" a escrever face às "ameaças" de que fui alvo no dia de hoje.
Evidentemente que não vou, aqui e agora, denunciar quem cometeu tal aleivosia e que não quis acreditar na minha falta de tempo e inspiração.
Diria que, juntar letras, formar sílabas e palavras, construir frases enfim, escrever, é hoje bem mais fácil e acessível que em tempos relativamente recentes, quando aprender era um luxo. Apesar disso não é certo que quem escreve consiga usar ou jogar com as palavras de tal forma que, quem lê, consiga "estar" onde se desenrola a acção, "ver", "ouvir" e até "sentir-se" envolvido emocionalmente.
Esta "hablildade", a capacidade para comunicar de forma incisiva através das palavras, só está ao alcance de alguns e certamente que não serei eu um desses predestinados e, por isso mesmo, preciso de tempo e inspiração para escrever algo minimamente perceptível.
Mas voltemos à jornada do dia 7/11. Tanto quanto me lembro foi um dia calmo, com boas condições climatéricas em que percorremos uma mancha nas imediações do local onde foi realizada a nossa largada anual.As perspectivas eram boas mas, as peças sobreviventes, especialmente os faisões eclipsaram-se de tal maneira que nem a cor lhe vimos.No entanto, não se pense que a manhã, apesar da falta do Presidente e de mais alguns companheiros, não foi brilhante, antes pelo contrário, os poucos que marcararm presença não deixaram os seus créditos por mãos alheias e conseguirem cobrar 14 vermelhinhas que, mais uma vez, foram suficientes para compensar o esforço dispendido.
No final, como é hábito, o almoço, desta vez uma sopa de peixe confecionada pelo nosso amigo César, devidamente acompanhada pela água pé local e por um tinto de origem duvidosa mas de qualidade comprovada pelo nosso especialista em vinhos,galos e azeitonas retalhadas na hora Zé Manuel (casal D'Eira- nome artístico).Só me resta acrescentar um pormenor - Um certo João Luìs andou por aí a tropeçar em tudo o que era perdiz e, para surpresa de algumas má línguas que pululam por estas redondezas e que insistem em afirmar que algumas vermelhuscas morrem de susto, ficou provado que as munições até tinham chumbo!!!!!? e, eventualmente, as ditas(perdizes) poderiam ter tropeçado nalgum chumbito.
Como nota final vai um abraço para aquele amigo, do qual não recordo o nome e que teve a gentileza de reconhecer alguma qualidade no que se vai escrevendo no nosso blog e também para os nossos convidados de hoje, (13 NOVEMBRO), especialmente para aqueles que nos visitaram pela primeira vez, que souberam integrar-se exemplarmente no nosso grupo, esperando que tenhamos conseguido corresponder às suas expectativas no que diz respeito à sua condição de convidados.
Boas caçadas!
zeg











quarta-feira, 10 de novembro de 2010

RESCALDO DA LARGADA

Depois da tempestade vem a bonança.
Nada de mais verdadeiro neste provérbio, o dia 01 de Novembro apresentou-se com uma cara alegre, irradiando sol e calor, dia tão espectacular que até o mato estava enxuto, comparado com o dia anterior, ninguém diria.
Pois foi nesta bela e soalheira manhã que fomos dar a volta com os nossos canitos á zona circundante da largada do dia 31 de Outubro.
Juntamos uma dúzia de caçarretas e lá partimos dando assim início a mais uma jornada.
Pelas peças de caça que tinham passado incólumes pelas portas, previa-se uma manhã animada, tínhamos de fazer pela vida e pelo almoço, caso não apanhássemos nada o almoço estaria em risco, o menu indicava " Arroz com perdiz e faisão ", portanto ou se comia o arroz acompanhado dos ditos ou seria arroz seco com pão.
Mas a experiência conta muito e as certezas de que não íamos ficar mal era quase certa, nem uma hora era passada e já o nosso mochileiro ia a caminho do Centro de Convívio de Avessada com uma carga de perdizes e faisões que dariam perfeitamente para saciar a fome e aconchegar os estômagos dos nossos amigos. O nosso amigo César trataria dos bichos, com a certeza do almoço já ganho lá continuamos.
Não julguem que por serem de aviário a caça a estes exemplares são favas contadas, nada disso, além de voarem muito bem, também são animais que não ficam parados, pelo menos os faisões, uma vez que não têm o instinto de bando como as perdizes. A zona envolvente foi batida uma e outra vez, as perdizes colam-se ao chão e somente quando passamos com os cães por lá duas ou três vezes é que saem a tiro, os faisões ficam quase todos por lá na maioria das vezes.
Também á que referir a captura de um láparo, que só tem desculpa de ter sido abatido pois palavras do próprio explicam. (- Só vi um relampejar!), ora como todos bem sabemos, tudo o que relampeja anda no ar (relâmpagos), vai daí a confusão e o tiro certeiro.
Mas ainda assim se apanharam peças em número suficiente para se dar o gosto ao dedo e caber em sorte uma peça a cada caçador, aliás como é apanágio na nossa Associação.
Uma jornada de caça diferente, passou-se assim um dia de feriado de forma absolutamente
espectacular com o campo a receber-nos de forma extraordinária, talvez a despedir-se dos dias bons, a julgar pela semana que se seguiu.
Almoço bem confeccionado que juntou o pessoal e a convidar para um final de tarde mais sossegado, o fim-de-semana foi dos XXXL e é altura de nos resguardarmos até á próxima jornada, não tarda nada está aí, até lá.
J.R.

DEPOIS DE DOIS DIAS DE CAÇA SEGUIDOS NÃO APETECE MUITO, É SÓ FASTIO.

12 VERMELHINHAS (ALGUMAS DAS VERDADEIRAS)

4 FAISÕES E UM COELHO "VOADOR"

JÁ TODA A GENTE COMIA, SEMPRE ATRASADO MAS COM O BANHINHO TOMADO.

LUTA DE FAISÕES OU O ÚLTIMO BEIJO.