TORDOS E JAVALIS

Como disse o nosso amigo Júlio: "-não há mais nada para fazer neste tempo, por isso é sempre uma boa ideia vir aos tordos até ás 9H00, depois fazer-se uma batida ás raposas ou aos javalis, pelo menos justifica o almoço."
Foi com este espírito que nos reunimos no dia 29 de Janeiro para realizar mais uma jornada de caça.
Com a escassez de tordos que para aí vai, nada melhor que ir umas horas a ver o que dita o dia nesse sentido e depois fazer em jeito de brincadeira uma mini-batida, serve para raposas e para os javalis.
É também uma forma de juntarmos mais uns quantos carolas, que não gostam de tordos e começam cedo a arrumar as ferramentas, assim já há uma razão para sairem de casa nestas manhãs tão frias, e com os campos todos branquinhos da geada.
Por isso fomos aos tordos, alguns claro, e depois por volta da 9H00 lá partimos para mais uma aventura.
As "portas" foram nomeadas na altura e começa a batida.
O alvoroço começou cedo, desta vez com os navalheiros a serem os protagonistas da festa, deram baile aos cães que os seguiram para fora da mancha.
Foram atirados muitos tiros, longe talvez, porque nada veio dos lados por onde passaram os porcos.

Do segundo levante, mais uma meia dúzia de porcos pequenos, e outro grande navalheiro que se dedicou a meter nervos ao Presidente e ao Joaquim, que por ser longe não lhe atiraram, as carabinas ficaram em casa.
Na regresso para os carros, esperou-se mais um pouco e contra a corrente dos cães passa-se um pequeno navalheiro, que foi avistado pelo Presidente, ainda se ficaram a medir os dois, o porco desconfiado com o cheiro ao caçador, mas como a vontade de se por a milhas dali foi maior, avançou e foi rematado a cerca de cinco metros, por quem já o esperava, um lançe bonito e finalizado de forma limpa e eficaz.
Somente haverá no meio disto tudo um reparo a um batedor que leva muito a peito a sua missão de bater mato, até consegue espantar os porcos que vão entrar ás portas. O Zé Gonçalves tem de lhe dar uma explicação de como se faz, afinal é ele o Professor.
O almoço também esteve ao mais alto nível, com os convivas a almoçarem todos ao mesmo tempo.
A chanfana de javali foi um bom respasto para finalizar este dia de caça, claro que também houve o chocolatinho da ordem e bolo para acompanhar o café.
Mas isto tudo é possível porque os carolas são os do costume e quando se juntam tudo tem de correr pelo melhor.
Até á próxima caçada.
J.R.

CONVÍVIO DE SÓCIOS

A Direcção de Caçadores do Concelho de Mação, convida os prezados sócios, desta associação, para uma caçada aos javalis no dia 29 de Janeiro.
A iniciativa tem inicio no Centro de Convívio de Avessada, com a concentração marcada para as 8H00.
Passa um Domingo divertido e em boa companhia, não faltes ao encontro.

MACEDO DE CAVALEIROS EM FESTA

No fim-de-semana de 26 a 29 de Janeiro o Munícipio de Macedo de Cavaleiros em parceria com as suas associações de caça, vão realizar a XVI Feira da Caça, conjuntamente com a VI Feira do Turismo e XVIII Festa dos Caçadores do Norte.
Conforme se pode ver pelo programa em anexo, o evento vai ter diversas actividades de caça, entre montarias aos javalis e largadas de caça.
No recinto da Feira estarão presentes as mais diversas barracas com produtos da região, armarias, tasquinhas, etc.
A presença em Macedo de Cavaleiros durante este fim-de-semana é assim quase uma obrigação para todos os caçadores, nomeadamente os do Norte do país.

2ª MONTARIA DA ACCM

Dia de sol.
Haverá poucos dias como este para se realizar uma montaria.
Tempo excelente, um pouco frio, estavam reunidas as condições ideais para caçar.
Reuniram-se para este evento 50 caçadores que preencheram todas a s portas marcadas pela organização, começam já a ser as mesmas caras a aparecer, são um grupo de pessoas amigas que se juntam para caçar e que começam a ter confiança na nossa organização, e que gostam de vir ter connosco para repartir experiências e passar um bom dia de caça.

O sorteio das portas e a prelecção da praxe foram feitos com brevidade, não descurando o essencial, que é a segurança, acima de tudo.
Tomado o pequeno-almoço, cedo partimos para o monte e as portas estavam colocadas, por voltas das 11 horas.
Ainda não se tinham soltado os cães e já se ouviam os primeiros tiros, bom sinal, havia porcos na mancha.

Com a solta dos cães, deu-se inicio às hostilidades, foi um espectáculo, contas feitas deram-se mais de 50 tiros e houveram portas a disparar a mais de cinco javalis, faltou foi a pontaria e talvez alguma bonomia por parte dos monteiros que facilitaram muito, ou talvez não contassem que a mancha estava carregada de porcos.
O trabalho de casa foi muito bem feito, trabalhou-se com dedicação, deu-se descanso e tranquilidade aos animais, marcaram-se as portas com mais de dez dias de antecedência, e, quando o trabalho é bem feito, os resultados aparecem e pôde-se assistir ao espectáculo que desfrutaram os monteiros das armadas 1 e 4 (portas 1 a 13 e portas 35 a 50), os porcos a passar foram uma constante, dava um filme magnífico, a minha porta é que estava na armada errada, outros dias melhores virão.

O resultado final foi de seis javalis, mas podiam ser vinte ou até mais.
Não há problema, temos as esperas no Verão, que nos dão muita satisfação e bons resultados.
No final todos estavam contentes, não houve acidentes a registar, o almoço estava bom, a companhia do melhor e já se espera pela próxima, que com muita pena de alguns será só na próxima época venatória, lá mais para Novembro.
Termina assim da melhor maneira um dia para mais tarde recordar.
J.R.