segunda-feira, 30 de setembro de 2013

HOMENAGEM AO PRIMO JÚLIO


HOMENAGEM AO PRIMO JÚLIO

Quando se perde um amigo, ficamos mais pobres.
Hoje toda a Associação de Caçadores do Concelho de Mação, ficou muito mais pobre, porque partiu um grande amigo.
O Primo Júlio foi para o lugar das eternas caçadas, o lugar onde não há doenças e onde a vida é eterna. Foi uma doença que o obrigou a prestar contas com o Criador no dia de hoje.
Não é um adeus, é um até já porque a vida terrena é uma passagem, reserva um lugar para cada um de nós que todos temos o destino traçado.
Até sempre amigo e companheiro.
A Associação de Caçadores do Concelho de Mação, deseja a todos os familiares as maiores condolências.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

SEGUNDO DIA DE CAÇA AOS COELHOS ????? E LEBRES????

Falar de caçadas aos coelhos e lebres é uma forma de ver as coisas, e isto porquê?
Os caçadores dos coelhos, não têm coelhos, os caçadores das lebres conseguem falhar um (vários) alguidar de carne, não são imputadas as multas, enfim isto anda tudo fora da norma.
O que está a safar a malta de uma barrigada de fome é o pessoal dos patos, sim dos patos, mas que de patos nada têm uma vez que só pessoal de primeira escolha é que vai ao Tejo molhar o cú para trazer as provisões para umas almoçaradas.
Foi isso que o Sousa e o Vítor Xisto fizeram neste dia, levantaram-se ainda antes do galo cantar, e foram á Cascalheira buscar os primeiros anatídeos ou adem conforme a preferência, para compor o quadro de caça, que de pêlo nada teve, só material de pena. Portanto o direito às penas para os travesseiros é daqueles dois.
Para tirar umas fotos da praxe, foi necessário amarrar o Vítor Xisto com uma corda, pois com os patos á cintura, quando dessem por ele, já ele estava a passar o aeródromo da Covilhã. Com os patos não á que confiar, é passarada que aguenta muito e voam que se farta.
O dia foi rematado com uma boa almoçarada na companhia de todos os intervenientes e no final do dia o Sousa com bastante perseverança, foi ao Tejo mais uma vez e trouxe mais um patareco o que completou a contabilidade final em quatro marrecos. Está escolhida a ementa para uma próxima vez “arroz de pato” ou até mesmo “Pato Com Laranja”, seja lá isso o que for.
Até á próxima e divirtam-se a afogar o Ganso.
J.R.































sábado, 14 de setembro de 2013

1º DIA DE ABERTURA AOS COELHOS E LEBRES

O primeiro dia da abertura á caça de pêlo, surgiu com naturalidade, foi assim que se reuniram os suspeitos do costume para dar início às hostilidades para ver se acabamos com esses terríveis roedores que tantos danos causam nos matagais que povoam e repovoam as nossas terras, antigamente de cultivo.

A convite da direcção tivemos também, o grato prazer em receber os nossos amigos habituais, que connosco vão fazendo as aberturas aos coelhos e lebres com os seus podengos.



O presidente proferiu as primeiras palavras da época e delinearam-se as estratégias para a caçada, e embora não estivessem previstas orientações para as passagens das lebres, é certo de que houve quem aproveitasse as “placas” para se colocar e assim “roubar” debaixo da arma do Presidente este apreciado troféu. Bem, o Presidente aprecia muito mais um coelho do que uma lebre, mas o respeito é muito bonito e fica em dívida para com ele o Professor Diogo.

Destaca-se nesta caçada a estreia da nossa nova sócia a CAÇADORA Cátia que tendo seguido as orientações dadas, não cobrou uma raposa que cedo lhe entrou porta dentro, ainda questionou o seu mentor da situação, mas o fulgor da caçada era tanto que não obteve resposta, deixando assim passar este predador, sendo o mesmo cobrado pelo anterior que não respondeu, parece de propósito, anda uma pessoa na caça para isto, é como tirar um doce a uma criança. Para a próxima vez as directivas do que se pode caçar têm de ser muito bem explicadas, para não haver dúvidas, certo Sr. Presidente.

Uma ligeira neblina matinal daria um frescor aos cães para iniciarem a caçada, mas após uma horas no mato e com a subida do sol, não há milagres e os canitos ressentem-se do dia que já vai longo porque o calor aperta e por ser também o primeiro de caça, a preparação está a começar, dá-se assim por terminada a jornada, tendo-se cobrado três coelhos, uma lebre, uma raposa morta e outra bem carimbada mas que em buracou.

Um pecúlio inferior a certos dias de grandes caçadas, mas que ainda assim deu para manter as espectativas em alta, tendo o convívio sido do melhor, tanto antes, como durante e depois da caçada.

O almoço deixou toda a gente satisfeita, ainda agora começou a época e já foi eleito dos melhores pitéus que se fizeram nestas nossas lides, uma opípara chanfana de javali, feita a preceito, ficou a contento de todos, uma vez mais se prova que a nossa cozinha foi entregue em boas mãos, um obrigado á nossa cozinheira e ao seu ajudante Joaquim Luís.

Aproveito para aqui deixar expressas as melhoras ao nosso amigo Júlio, foi uma falta registada por todos e o sentimento de boas melhoras é comum a todo o pessoal, por isso Júlio volta depressa que estes tipos acabam o javali num instante.

O pessoal aguentou-se até às tantas e ficou assim registado mais um dia de caça com convívio ao mais alto nível, que venham os próximos.
O João Luís a orientar o pessoal dos cães

As placas dos carreiros das lebres, coisas que só existem na nossa reserva.

O veredas agora também só anda de jipe na caça. 

A raposa também era para vir.

Lá se vai a primeira grade de minis.

Chegou a hora do almoço.

Um gesto muito bonito, deixarem as Senhoras servirem-se primeiro.

Paulinho as batatas dão sono, cuidado.

O Sousa ainda não tinha nada no prato.

Por isso é que os cães não apanham os coelhos, os condutores põem-se a ler o jornal.

Limpa bem a bigodaça.

O Presidente a distribuir as guloseimas.

A fazer a digestão ao sol como as cobras.