quarta-feira, 24 de abril de 2013

30ª OVIBEJA



V Feira da Caça, Pesca e Natureza do Oeste

V feira da caça, pesca e natureza do oeste 2013. Será já nos próximos dias, este belo certame será nos dias 25 a 28 de Abril 2013, O Parque Regional de Exposições (Expotorres), em Torres Vedras, acolhe a realização da 5.ª edição da Feira da Caça, Pesca e Natureza do Oeste. Esta mostra contará com atividades permanentes, que incluem uma exposição de fauna viva e espécies cinegéticas, um campo de treino de caça para cachorros e tasquinhas da caça (na zona de exposição); bem como com um conjunto de iniciativas diverso que passa pela realização de concursos de cães de caça, demonstrações de cães de parar, largada de perdizes, corridas de galgos, animação e demonstrações equestres, colóquios e momentos de animação.Com a iniciativa, organizada pela Câmara Municipal de Torres Vedras, a Federação das Zonas de Caça do Oeste- Oestecaça e a Associação Portuguesa de Equitação de Jovens Cavaleiros, em colaboração com a Comissão Municipal de Cinegética e produção a cargo da Promotorres E.E.M, pretende-se divulgar o património cinegético, natural e paisagístico e as atividades equestres, bem como todas as associações do concelho cuja actividade se liga a esta temática. Evento a não faltar


domingo, 7 de abril de 2013

ABETARDA - AVE DO ANO 2013








Onde observar a abetarda?
A
abetarda vive em meios agrícolas abertos, sem arbustos e com árvores
escassas, normalmente em mosaicos de cereal de sequeiro, leguminosas,
restolhos, pastagens e pousios. Ocorre quase exclusivamente na planície
alentejana, onde pode ser observada nas IBA’s (Áreas Importantes para as
Aves) de Castro Verde, Cuba, Campo Maior, Vila Fernando/Veiros e
Mourão/Moura/Barrancos.

O que come?
Os
adultos são principalmente herbívoros, consumindo folhas tenras,
rebentos, flores e também algumas sementes. Os pintos alimentam-se, numa
primeira fase, de insectos e outros invertebrados do solo, e com o
crescimento passam para uma dieta vegetal.

Estatuto de conservação
A
abetarda sofreu um declínio acentuado desde o século XIX, tendo-se
extinguido em muitos países da Europa. Dentro da União Europeia, as
maiores populações encontram-se em Espanha e em Portugal, existindo
ainda populações relíquia em vários países Centro Europeus. Em Portugal
existem apenas 1500 abetardas e a espécie encontra-se Em Perigo de
extinção.



Ameaças
As
principais ameaças para a abetarda estão relacionadas com a alteração do
uso do solo e com a mortalidade de aves por causas não naturais. A
intensificação agrícola é particularmente grave, devido à substituição
dos mosaicos extensivos por regadio e culturas permanentes. Também o
abandono dos campos, traduzido na florestação de terras agrícolas, faz
desaparecer o habitat desta espécie.

A mortalidade causada por
colisão com cabos de transporte de electricidade e a caça furtiva são
localmente muito negativos. É fundamental que os troços mais negros da
rede eléctrica nacional sejam sinalizados e que a instalação de novas
linhas seja bem planeada.

A importância da Política Agrícola Comum para a abetarda
A
agricultura já não produz apenas bens alimentares e fibras. Produz
também serviços. Neste contexto, é necessário que os agricultores,
proprietários agroflorestais e os decisores políticos saibam que a
biodiversidade rural é uma mais-valia económica, na valorização dos
produtos e serviços agrícolas. Uma agricultura de usos múltiplos,
baseada na qualidade do ambiente, é essencial para o desenvolvimento
sustentável do país.

A política agrícola da Europa precisa
urgentemente de uma reforma. Há mais de 50 anos que práticas agrícolas
nocivas poluem o solo, água e ar, e são subsidiadas e incentivadas pela
União Europeia, enquanto a agricultura sustentável é renegada para
segundo plano. É hora de mudar a Política Agrícola Comum (PAC), de modo a
apoiar as boas práticas agrícolas e o desenvolvimento rural
sustentável. A PAC deve subsidiar práticas que respeitem a natureza,
produzam alimentos saudáveis, de modo sustentável, para as gerações
futuras. Os eurodeputados e o governo Português têm o poder de votar uma
PAC que não desperdice o dinheiro público e apoie a produção de
alimentos através de práticas agrícolas que protejam o solo, a água e a biodiversidade. Uma PAC exigente em padrões ambientais, que crie medidas
de desenvolvimento rural sustentável realmente eficazes. Isso vai
beneficiar os agricultores, a sociedade actual e as gerações futuras.

fonte spea


Fonte: speafonte spea