terça-feira, 22 de dezembro de 2015

MONTARIA ACCM 19-12-2015

Conforme foi dito e publicado, houve uma festa de caçadores e de caça nesta nossa montaria anual. 
Os amigos não faltaram á chamada, o dia tal como previsto aguentou-se sem chover, o taco e o almoço estavam excelentes, tanto que até uma canja de perdiz e pombo bravo aqueceu e retemperou estômagos. 
Os javalis também se juntaram a nós e alguns monteiros com galhardia e saber remataram a sua sorte o que fez com que no final se apresentasse um quadro de caça com 8 reses. 
Como vem sendo apanágio este grupo de carolas (eles sabem quem são) que tem o prazer de realizar estas acções de caça, não tem desiludido.
Um especial agradecimento a todos os que participando nos vão ajudando, obrigado a eles por isso.
A acção de fiscalização a que fomos sujeitos por parte dos agentes do SEPNA, decorreu com a maior das normalidades, somos todos cumpridores e sabemos ao que vimos.
A ACCM está mais uma vez de parabéns e em nome da Direcção, quero agradecer a todos os que ajudaram a realizar esta montaria, sem a ajuda de todos tal não seria possível.
Um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo, são os votos da Associação De Caçadores do Concelho de Mação.
Boas Festas.
J.R.








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DEPOIS DA MONTARIA

domingo, 8 de novembro de 2015

MONTARIA AOS JAVALIS DIA 19 DE DEZEMBRO

Vai realizar-se no dia 19 de Dezembro a montaria da ACCM.
Esta montaria será seguida de almoço convívio entre todos os participantes e com leilão da peças abatidas.
Esperamos que te venhas divertir e passar um dia agradável a caçar ao mais puro estilo das montarias tradicionais em espaços completamente abertos e com animais selvagens a 100%.
Contamos com a tua presença.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

DIA 3 DE OUTUBRO- DIA DE ABERTURA GERAL 2015

O dia 4 de Outubro, foi o dia que marcou oficialmente a Abertura Geral da Caça.
Era o dia que todos os aficionados do nobre desporto da caça ansiavam desde o defeso, normalmente iniciado em finais de Fevereiro.
Longe vão os tempos em que os campos ficavam cheios de ladridos de cães logo pelo raiar do dia e dos carros espalhados um pouco por toda a parte, em que se ouvia dizer que era zona querençosa, saíam pelo menos cinco caçadores com cara de estremunhados depois duma noite mal dormida e cheios de dores pela ruim postura dentro das viaturas.
Autenticas romarias de caçadores e caçarretas por tudo quanto era Alentejo, qual Fátima dos coelhos, lebres e perdizes, era sem qualquer sombra de dúvida a "MECA" da caça.
A marabunta rumava na sua grande maioria do Norte rumo ao Sul, na véspera do anunciado dia, estradas cheias de carros transportando cães em reboques feitos alguns de traseiras aproveitadas de viaturas velhas, outros mais requintados, mas todos levando os melhores exemplares da raça canina e que tinham sido selecionados durante o último ano, desde podengos a perdigueiros, com alguns de raça indefinida á mistura, mas que demonstrariam o seu valor em campo.
Era a deslocação que tinha no ditado " De armas e bagagens" o seu verdadeiro significado. Estreavam-se as novas calças camufladas que tinham ficado do espólio da "tropa", algumas até da guerra colonial, as cartucheiras cheias com os novos cartuchos da "MELIOR" comprados no armeiro de confiança e em muitos casos a receita caseira ainda imperava.
Guardavam- se os melhores sítios "com a própria vida" que haviam sido escolhidos no trabalho de campo feito anteriormente, que consistia em consultar os "editais" da Venatória para ver se iria abrir algum couto ou reserva do Estado.
Locais esses que por vezes tinham uma densidade tal de caçadores que o mais sensato seria abalar dali para fora.
Pessoas e caça eram nesse dia desrespeitados, não sendo invulgar os acidentes graves e em alguns sítios o que depois restava era o deserto cinegético.
Longe vão estes tempos que nos enchem de nostalgia, hoje nem se perde o sono pela caça, a caça está presente um pouco durante todo o ano, pelas esperas, pelas largadas e pelos campos de treino que nos oferecem motivos para que não estejamos tanto tempo afastados do nosso desporto.
O campo também não nos dá tanto como antigamente, os caçadores são cada vez menos, as deslocações já não nos levam a percorrer tantos quilómetros, a caça ordenada fez com que seja mais fácil caçar perto de casa.
Mas cumprindo calendário mais uma vez nos reunimos, somos um grupo pequeno, mas que gosta deste convívio, por isso fomos á abertura dia 3 e no próximo dia 10 lá estaremos novamente para mais uma jornada.
J.R.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 










sexta-feira, 4 de setembro de 2015

O Dia da Espera



O DIA DA ESPERA
A minha última espera ao Javali realizou-se no dia 21 de Agosto. Tenho apostado num cevadouro junto a um caminho na confluência dum eucaliptal com uma zona de mato muito suja. Pareceu-me ser o sítio indicado para que os porcos se apresentassem á comida sem muitas desconfianças. Ter escolhido o caminho para colocar o cevadouro dava-me mais segurança para realizar um possível disparo, pois ficava sem vegetação que além de causar sombras indesejadas á noite com a luz do luar dificultariam mais o tiro. 
Foram muitos dias a cevar e a observar o comportamento do grande macareno, e o dia para a espera foi determinado, não sem antes ter colocada a hipótese de ir a um outro sítio, pois esta zona é muito sujeita ao enrolamento do vento, que já tantas vezes denunciou a minha presença. Ouço os porcos no mato mas não entram ao cevadouro, estes têm a escolaridade completa. Mas foi decido que hoje seria aqui, e assim foi.
Este dia estava quase a ser como tantos outros, mais uma espera debalde. As melgas, essas é que estavam a fazer um festim, certamente já teriam “bebido” um quartilho de (BRH+). Eis senão quando por volta das 22h30 ouço um ligeiro estalar de ramos dentro do mato. Alto! Lá vem o bicho.
E aparece caminhando pelo estradão com um á vontade fora do comum para um porco deste calibre, qual desfile de “beldades” à luz do luar, lombo largo e de cerdas reluzentes, caminhava determinado e sem manifestar a mais pequena desconfiança, grande de porte, magnifico macareno.
O coração debatia-se para sair pela garganta, os nervos da descarga de adrenalina faziam com que todo eu tremesse, nem sei se de medo, se do frio da geada da noite, certamente por ter na minha presença tão ilustre convidado, enfim, um pouco de tudo, tinha na minha frente a 50 metros “o porco da minha vida”, até parece filme.
Demorou uns minutos, pareceram horas, a chegar ao banquete, aproveitou o caminho e as sombras para se ir certificando que esta noite lhe iria correr bem, sem ter algum tipo de atropelo na sua incursão nocturna. Como estava enganado o velho javali, ali estava eu e a minha fiel “Marlim 444”, para lhe alterar os planos. Coloca-te em posição e verás nascer o dia nas pradarias do céu dos porcos, pensava eu.
E colocou-se em posição, e também eu me coloquei em posição, cruz da mira centrada na espádua, zona do pescoço com o ombro, fatal para um porco deste tamanho.
Dou uma última olhadela para o meu adversário em jeito de despedida e agradecimento por me ter proporcionado um lance de caça memorável por muito tempo, e quando me preparo para premir o gatilho, o magnifico animal, pressentindo certamente a morte, dá um salto impensável para o seu porte e desaparece por entre as giestas deixando-me com um amargo de boca por não ter agido mais cedo, foi-se pensei eu, com o coração a ficar pequenino, mas existia ainda uma réstia de esperança, talvez voltasse, pois o porco não roncou de zangado, como costuma fazer quando dá por mim pelo cheiro, aguardemos. Ao fim de uns minutos novamente mato a partir e pelo mesmo sítio aparece mais uma vez. Mas desta feita só avançou até metade do caminho, desapareceu pelo eucaliptal, desconfiado com alguma coisa ou somente avisado pelo seu apurado instinto de sobrevivência.
Fiquei eu com uma grande “cachola” por não ter ganho esta batalha a tão digno adversário, mas a “guerra” continua e o cevadouro na noite seguinte foi mais uma vez visitado pelo meu opositor, milho comido e paus todos virados, o repto está de pé e um dia alguém vai ganhar, ele ou eu. Mas esperas a velhos porcos como estes em que estamos frente a frente mesmo sem um dos oponentes perder a vida, valem pelo imenso prazer que dão, só quem não esperou é que não sabe dar valor.
Até breve velho “amigo”.


sexta-feira, 17 de julho de 2015

ESCLARECIMENTO SOBRA A RENOVAÇÃO DOS LIVRETES DE CAÇADEIRAS E CARABINAS

4500 Diário da República, 1.ª série — N.º 124 — 29 de Junho de 2015
MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA
Portaria n.º 192/201 de 29 de Junho
A Lei n.º 12/2011, de 27 de Abril, introduziu importantes
alterações ao regime jurídico das armas e suas munições,
aprovado pela Lei n.º 5/2006, de 23 de Fevereiro, estabelecendo
disposições transitórias para a sua aplicação.
A Portaria n.º 931/2006, de 8 de Setembro, prevê, nas
suas disposições transitórias, a substituição dos modelos
de alvarás, licenças e outras autorizações de que os interessados
sejam já titulares, aquando da sua renovação. Todavia,
suscitam -se algumas dúvidas interpretativas quanto
ao momento da substituição de livretes de manifesto de
armas, que importa clarificar.
Neste sentido, clarifica -se que a substituição dos livretes
de manifesto deve ocorrer em simultâneo com a renovação
das licenças ou outras autorizações de que os possuidores
das armas sejam titulares.
Assim, ao abrigo do disposto na alínea d) do n.º 2 do
artigo 117.º da Lei n.º 5/2006, de 23 de Fevereiro, manda
o Governo, pelo Secretário de Estado da Administração
Interna, o seguinte:
Artigo 1.º
Alteração à Portaria n.º 931/2006, de 8 de Setembro
O artigo 4.º da Portaria n.º 931/2006, de 8 de Setembro,
passa a ter a seguinte redacção:

«Artigo 4.º
1 — Os modelos de alvarás, licenças e outras autorizações
que os interessados sejam já titulares são
substituídos pelos novos modelos previstos no regulamento
aprovado pela presente portaria, aquando da
respectiva renovação.
2 — [...].
3 — Os livretes de manifesto das armas de que sejam
possuidores os interessados já titulares de alvarás,
licenças e outras autorizações são substituídos pelos
novos modelos previstos no regulamento aprovado pela
presente portaria, em simultâneo com a renovação dos
alvarás, licenças e outras autorizações a que se refere
o n.º 1.
4 — Sem prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo 3.º
da Lei n.º 12/2011, de 27 de Abril, os livretes de manifesto
das armas classificadas e registadas ao abrigo do
regime anterior como armas de caça grossa, classificadas
como armas de classe C ao abrigo do disposto nas
alíneas a) a c) do n.º 5 do artigo 3.º da Lei n.º 5/2006,
de 23 de Fevereiro, que não tenham configuração de
armamento militar, são substituídos pelos novos modelos
previstos no regulamento aprovado pela presente
portaria em simultâneo com a renovação das licenças
e outras autorizações a que se refere o n.º 1, podendo,
transitoriamente, os seus possuidores utilizar as armas
na prática de actos venatórios, desde que legalmente habilitados.
5 — O disposto nos números anteriores não prejudica
a substituição voluntária pelos interessados.»
Artigo 2.º
Substituição de livretes
Os possuidores de armas classificadas e registadas ao
abrigo do regime anterior como armas de caça grossa
que tenham procedido à renovação dos alvarás, licenças
ou outras autorizações em data anterior à entrada em vigor
da presente portaria, sem que os respectivos livretes
de manifesto de armas tenham sido substituídos pelos
modelos previstos no regulamento aprovado pela Portaria
n.º 931/2006, de 8 de Setembro, devem proceder à
sua substituição voluntária até 31 de Dezembro de 2016.
Artigo 3.º
Entrada em vigor
A presente Portaria entra em vigor no dia seguinte ao
da sua publicação.
O Secretário de Estado da Administração Interna,
 João Rodrigo Pinho de Almeida,
 em 23 de Junho de 2015.




J.R.

domingo, 1 de março de 2015

ACABOU MAIS UM ANO DEDICADO ÁS ARTES DA CAÇA

O dia 28 de Fevereiro foi o dia de encerramento de mais uma época de caça.
Um pouco por todo o país foram realizadas as últimas jornadas de caça, que já estavam confinadas às montarias.
Desde as reservas de caça municipal, até às turísticas e também associativas, o dia 28 de Fevereiro foi preenchido por jornadas de caça monteiras.
Foi a despedida para caçadores e matilheiros, até á próxima época, recolhem às boxes os cães e as armas regressam aos armários.
Pelas notícias que tenho visto nas redes sociais nomeadamente em páginas de associações, clubes, etc. o último dia foi bastante produtivo em boas caçadas de montaria.
Em jeito de balanço e não menosprezando zonas onde a caça esteve bem presente em boas jornadas, penso que no geral a caça menor este ano esteve aquém das espectativas, não sendo de realçar grandes jornadas, só num ou noutro caso se poderá fazer um balanço mais positivo.
Os coelhos foram quase dizimados dos nossos campos não dando as satisfações de outrora aos nossos podengos com as ladras e corridas nos cabeços e lezírias, e ficando os caçadores insatisfeitos. Algo terá de ser feito e esta é a melhor altura de tentar resolver o problema, seja através da proibição de caçar por um ano ou mais, ou por acções de repovoamento, vacinações ou o que for passível de resolver o problema a curto prazo.
As perdizes também andaram arredias e nalgumas zonas a criação foi muito fraca, sendo visível a sua diminuição o aumento de zonas com muito mato e o reflorestamento das zonas ardidas á base de eucaliptal também não ajuda em nada as espécies.
Os tordos vieram no principio em boas quantidades, quem aproveitou os primeiros dias ainda deu o gosto ao dedo, mas tal como vieram depressa desapareceram, para somente nos últimos dias começarem a dar uns lampejos da sua presença em certas zonas, enfim, mais um ano atípico e que nos deixa saudades dos anos 90.
Em alta parecem estar as montarias com zonas a mostrarem grandes quadros de caça e em algumas zonas como por exemplo o Concelho de Mação (Beira-Baixa) a mostrar já alguns veados nas batidas realizadas. Um exemplo de que a caça maior está em altas vê-se pelo número de pessoas que vão aparecendo um pouco pelas montarias realizadas em zonas que até aqui eram pouco conhecidas, um sinal de que cada vez mais as montarias são procuradas para ajudar a compensar os maus anos que se têm vivido na caça menor. Os porcos também têm comparecido aos encontros com bons exemplares registados e bons números de peças abatidas, longe do Alentejo, mas com muito boas indicações para o futuro.
Lembro que é urgente fazer alguma coisa pelo coelho bravo, afinal não é só o lince Ibérico que merece programas especiais, o coelho é a sua base principal de alimentação e sem ele todos os programas de recuperação serão uma causa perdida a nascença.
Desejando a todos os sócios e amigos da ACCMação uma próxima época de caça, se não melhor, pelo menos igual a esta que agora acaba. Fiquem bem e bom defeso. A quem faz esperas tenho a dizer que já falta pouco, vamos deixar o campo descansar estes três meses e preparemos os cevadouros com antecedência para obter bons resultados.
A caça precisa da nossa ajuda.
J.R.
  


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

GANCHO DOS SÓCIOS DA ACC MAÇÃO



Gancho realizado no dia 14 de Fevereiro, onde sócios e amigos desta Associação de Caçadores do Concelho de Mação, se juntaram para realizar uma batida aos javalis e assim promover o convívio e a amizade entre as Associações do Concelho de Mação e outras vizinhas.
Um evento plenamente conseguido, uma vez que se apresentaram peças de caça muito bem conseguidas e também pelo salutar ambiente de festa que reinou do principio ao fim. 
Obrigado a todos quantos tornaram isto possível

J.R.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

GANCHO AOS JAVALIS

No dia 14 de Fevereiro a ACCM vai promover um evento para sócios e amigos desta Associação.
Realizar-se-á um gancho aos javalis na nossa reserva, para o qual contamos com a presença de todos os sócios.
Será o encerramento desta época cinegética e como tal queremos reunir o maior número possível de sócios para se fazer uma bonita festa de despedida a este ano.
Contamos com a vossa presença.
J.R.


segunda-feira, 19 de janeiro de 2015